14 julho 2016

Resenha| Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar

       
Hello, tracinhas!!! 
Tudo vem com vocês? 
Aqui em casa ainda não entramos de férias, então estamos todos naquela expectativa... Meus filhos ansiosos e eu só imaginando a bagunça de todos aqui embolados e brigando o tempo todo, já que é sempre assim. 
Enfim... Hoje vou resenhar "Nove regras a ignorar antes de se apaixonar", darei minha opinião sobre esse romance de época que é muito gostoso de ler. Vamos lá? \o


Nove Regras a Ignorar Antes de Se Apaixonar
Sarah MacLean

 A sonhadora Calpúrnia Hartwell sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer coisa por uma vida de prazeres.
E por que não se arriscar se, aos 28 anos, ela já passou da idade de procurar o príncipe encantado, nunca foi uma beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, como beijar alguém apaixonadamente, fumar charuto, beber uísque, jogar em um clube para
cavalheiros e dançar todas as músicas de um baile. E depois começa a quebrá-las de fato.
Mas desafiar as convenções pode ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor que Gabriel St. John, o marquês de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres.
Contudo, passar tanto tempo na companhia dele pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas – a que diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente.
Literatura Estrangeira / Romance / Ficção

CORTESIA EDITORA ARQUEIRO







Intrépido, sensual e muito romântico!

Sou amante de romances de época e sempre que me jogo num livro desse gênero não me arrependo.
Naquele tempo em Londres eram comuns as temporadas de bailes e saraus onde as jovens eram apresentadas a sociedade. As famílias abastadas preparavam suas filhas com enxovais glamorosos, adereços de grande valor e o principal, as ladies precisavam estar afiadíssimas na etiqueta da época. Regras eram respeitadas, as damas precisavam obedecê-las se quisessem atrair um bom partido, resumindo, se quisessem um bom marido. 
No entanto mesmo naqueles anos ou séculos passados existiam moças com pensamentos modernos, que lutavam para se sobressair e não andar sob as regras das madames casamenteiras.
Calpúrnia Hartwell era uma jovem peculiar, uma personagem que desde a primeira linha nos conquista com seu jeito um tanto métodico, porém vivaz. Durante sua primeira temporada ela logo chega à conclusão de que ela nunca será a bola da vez. Não, ela não é do tipo que brilha nos salões de baile em meio a um mar de belas damas da alta sociedade. Enquanto ela exala graça e elegância e mesmo que isso seja reconhecido por todos, os cavalheiros concordam que ela não tem os pré-requisitos necessários para uma noiva. Ela até foi pedida em casamento, mas somente por homens maçantes, idosos e jovens insossos sem inteligência alguma.
Desanimada com suas perspectivas sobre o sexo masculino, Callie deixa um salão de festa para se refugiar no jardim da mansão onde estava acontecendo mais uma festa de temporada, ali ela se depara com o marques de Ralston, que por sua vez brinda a moça com uma conversa deveras interessante. No diálogo dos dois ele ainda elogia seu nome, que de fato é bem singular.
Depois dessa conversa, sob um céu estrelado e se sentindo mais animada ela volta para festa de cabeça erguida, com um novo ânimo.
Dez anos depois, Callie ainda está solteira. Entediada com a vidinha que leva, confinada em meio a mulheres de certa idade que só falam de bordados e fofocas sobre outras damas ela vai se refugiar no escritório/biblioteca de seu irmão, o Conde De Allendale.
Ali ela dá de cara com o próprio que também está escapando da festa, os dois iniciam uma conversa, ambos reclamando da vida, do tédio e ela fala sobre os homens terem muito mais liberdade do que uma mulher solteira e que isso não é justo. Seu irmão concorda com tudo e a incentiva desfrutar de algumas atividades mais animadas que são propriamente masculinas, mas que no caso não afetarão a honra e a dignidade da irmã. Ele nem imagina que ela vai levar tudo ao pé da letra e que ela não pensa somente em tragar um charuto ou tomar um dedo de uísque.
Como eu já falei, nossa protagonista é supimpa demais para pouca coisa... rsrs
Mais tarde no seu quarto ela pondera sobre tudo o que conversou com seu irmão: ela queima sua touca de renda (marca registrada das solteironas) e escreve uma lista de nove coisas que ela gostaria de fazer e nunca teve coragem e nem oportunidade.
As regras:
1. Beijar alguém... Apaixonadamente
2. Fumar charuto e beber uísque
3. Montar com as pernas abertas
4. Esgrimir
5. Assistir a um duelo
6. Disparar uma pistola
7. Jogar (em um clube para cavalheiros)
8. Dançar todas as danças de um baile
9. Ser considerada linda. Pelo menos uma vez.
Determinada a eliminar o primeiro item da lista, Callie sai na calada da noite para a Ralston House, a casa do Marquês, o homem que ela amou a distância por dez anos e muito humildemente solicita um beijo dele.
Divertindo-se em silêncio com a moça ali de pé no meio do seu quarto a pedir-lhe um beijo, Gabriel St. John, Marquês de Ralston analisa a situação rapidamente e propõe uma troca de favores. Em troca de um beijo apaixonado, não um beijinho simples, Callie servirá de acompanhante da recém-chegada meia-irmã de Gabriel. A moça veio da Itália e é bem temperamental, a tarefa de Callie não será fácil.
Calpúrnia concorda com a proposta de Gabriel, mas com uma emenda adicional  de sua escolha no futuro. Selando seu negócio com um pequeno beijo, Callie informa a Gabriel que ela está bastante satisfeita com o beijo, mas ele segura sua cintura, chega bem perto e a beija de verdade, um beijo que ela nunca imaginaria existir ou mesmo receber.
"— Beijos não devem deixá-la satisfeita. Eles devem deixá-la querendo mais."
E deixe-me contar, essa é apenas uma das cenas que vocês vão encontrar que vão deixa-los morrendo por mais Gabriel e Callie. A relação dinâmica dos dois faz a história apaixonante, algo assim meio yin e yang, envolvente.
"Ele a queria. Dentro da carruagem. Queria se enterrar bem fundo nela e lhe mostrar o que a paixão podia ser."
Enquanto ele fala bem de Callie, por ela se portar apropriadamente perante a sociedade e ser perfeita para encaminhar sua meia-irmã, eu fiquei muito feliz por vê-lo se jogar nas aventuras dela, ajudando, se arriscando, fazendo com ela pudesse aproveitar a vida ao máximo, no que se referia à lista dela e outras coisas mais.
Gabriel é o típico herói romântico que tanto amo nos livros de época, mas, além disso, ele mostra a sua heroína que a vida deve ser gratificante, e que cada experiência deve ser deliciosa no seu dia a dia. Eu amei seu jeito encorajador, mas eu amei mais ainda seu jeito protetor, ele não queria a sociedade caindo em cima dela, ver seu nome na lama, portanto ele a fazia prometer que só vivenciaria suas aventuras com ele, para que ele a protegesse.
" Tentei esquecer aquele beijo e o passeio de carruagem e o clube de esgrima mas a senhorita parece ter se instalado na minha memória."
Ele tem que se sentir no poder, ele marca presença, mas sabemos e percebemos que o poder é todo dela, e ele se apaixona perdidamente por ela, a louquinha Callie. Os dois juntos arrancaram de mim altas risadas, e longos suspiros.
De todas as minhas leituras de romances de época, e posso dizer que foram leituras maravilhosas, “Nove regras a ignorar antes de se apaixonar” foi um lindo presente da editora Arqueiro, que lançou essa série aqui no Brasil, sendo esse o primeiro volume.
Sarah MacLean excedeu minhas expectativas e estou ansiosa pelos próximos livros.
Recomendo mesmo esse livro, e se você não tem o costume de ler romances de época esse é um ótimo motivo pra começar, história leve e linda.











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5 comentários:

  1. Oi Viviane,
    Gosto muito de romances, mas o de época não me atraem muito, acho que por ter em mente que o papel da mulher antigamente era considerado muito inferior e isso me incomoda muito. Mas com essas protagonistas ousando para a época, quem sabe não me animo? hehe
    A sua resenha me deixou bem curiosa.;)

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  2. Oi Vivi
    Eu já li esse livro e amei!! A Callie é muito engraçada, quebra todas as regras da sociedade e deixa Gabriel doido com suas loucuras rsrs
    Adorei cada pedacinho dessa história
    Beijinhos
    Renata
    Escuta Essa

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  3. Oooi
    Tenho muita vontade de ler esse livro, parece ser bem divertido mesmo. Já vi várias resenhas dele e nenhuma negativa haha Nunca curto muito romances de época, mas se fosse começar a ler com certeza seria por esse.
    Ótima resenha!

    Beijoos
    http://estantemineira.blogspot.com.br/

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  4. Oi Vivi, eu adorei a sua resenha e quero ler o livro já!
    Confesso que não tenho lido muito esse gênero, mas sua resenha me encheu de vontade de voltar a ler! Esse tipo de livro tem um encanto particular e esse parece ser especial. Fiquei encantada com a forma que você descreveu a personagem e espero poder ler em breve!

    Prólogo da Leitura

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  5. Olá, tudo bem?

    Já tentei ler esse gênero, mas, não fluí nada comigo, fico anos lendo. Mas o enrendo é muito bem construído, além da sua resenha despertar o desejo para essa leitura. Espero um dia conseguir realizar essa leitura.

    Literatura News

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