Meus leitorezinhos(as), hoje vim trazer para vocês um texto muito interessante e peculiar.
Já o tinha lido uns tempos atrás, mas só agora resolvi postar, li num blog chamado "Livros só mudam pessoas", e como adorei resolvi postá-lo aqui também no Razão e Resenhas.
Ah!, Amores, eu sei que prometi uma resenha para hoje, mas mil perdões já peço, pois hoje não consegui resenhar , estou sentindo mal, por causa do calor...acho =/
Não, não estou doente, mas constipada dos intestinos e muito desanimada,mesmo assim não podia deixar de vir aqui deixar alguma coisinha para vocês apreciarem, lerem e comentarem *.*
Resenha exige de mim uma concentração que hoje infelizmente eu não consegui, mas amanhã terá resenha, ok?
Bom, vamos lá então...ao texto ...
Em 2010, a norte-americana Rachael Morrison arrumou um emprego como bibliotecária-assistente do MoMA (Museum of Modern Art), de Nova York. Tomada por um irrefreável ímpeto artístico, resolveu aproveitar seu horário de almoço para dedicar-se à performance “Smelling the Books” (Cheirando os livros), que consistia em cheirar todos os volumes da biblioteca.
A peripécia teve início com o primeiro livro da primeira prateleira, conforme a classificação oficial: o AC5.S4, Sermons by artists, e irá terminar com o número ZN3.R45, Bibliography of the history of art. Há 300 mil volumes ao todo e, até o presente momento, ela só cafungou 300. “É uma ideia corajosa”, declarou David Senior, bibliógrafo do MoMA, “pois alguns dos nossos livros cheiram muito mal.”
Rachael tem o cuidado de discriminar cada fragrância num caderno de registros, anotando o número, o título da obra e uma descrição de seu olor. O objetivo dessa exploração farejadora é suscitar uma discussão sobre o futuro da mídia impressa e a relação do olfato com a memória.
Em suas anotações, o livro Collected papers on museum preparation and installation, de 1927, foi imortalizado com uma só frase: “cheiro de sovaco”. Outro volume, de 1967, American folk art in the collection of the Newark Museum, possui “um cheiro nojento de cocô de cachorro”. The civic value of museums evoca o odor de fumaça de cigarro e de chá, e An experiment in museum instruction tem cheiro de chuva de verão e papel velho. Outros aromas catalogados são o de “abraçar a vovó com sua blusa de lã”, o de cola, urina, talco, sótão, fogueira, parte de baixo do sofá, móveis de madeira, cabelo, esmalte, fritura, cera de chão, protetor solar, meia suja e “nenhum”.
Procurada pela reportagem deste blog( o blog onde foi postada a reportagem pela 1ª vez), Rachael diz que ainda não chegou a conclusões definitivas, mas que, curiosamente, entre os cheiros mais populares estariam o de flores, sovaco, barro e tomilho.
Diz-se que os livros mais antigos têm um peculiar aroma de baunilha devido a um polímero orgânico presente na madeira, a lignina – similar à vanilina. De acordo com o manual Perfumes: um guia de A a Z, de Luca Turin e Tania Sanchez (inédito no Brasil), a lignina é uma substância presente nas árvores, que serve para unir as fibras da celulose à parede vegetal e aumentar sua rigidez, impermeabilidade e resistência. Altamente volátil, o composto seria exalado pelo papel com o passar do tempo e, por ser muito ácido, também o acabaria amarelando e acelerando sua decomposição.
Essa hipótese se aplicaria somente aos papéis provenientes de pastas de madeira mecânica (“groundwood”), processo que emitiria fragrâncias de vanilina, anisol e benzaldeído. Por outro lado, os compostos resinosos derivados de terpeno (mais impermeáveis à tinta) resultariam em fedores mais canforados, gordurentos e amadeirados. Um cheiro de cogumelos estaria associado a álcoois alifáticos bem fortes, e não estou inventando. Os cientistas também consideram que a presença de 2-etil-hexanol pode gerar emulsões levemente florais e que a combinação de etilbenzeno e tolueno dá em aromas mais adocicados.
Do que se conclui, portanto, que o cheiro dos livros se deve aos compostos voláteis emitidos pelos diferentes materiais de que são fabricados, e que não existe um cheiro específico de “livro velho”. Mais de cem compostos diferentes já foram identificados no papel, entre ácidos, aldeídos, álcoois, cetonas, alcano e terpenos. Ainda assim, na busca de uma unanimidade, pesquisadores da Universidade de Londres publicaram um artigo na revista Analytical Chemistry na qual definem o cheiro de livro velho como sendo “uma combinação de notas campestres com um buquê de ácidos e um toque de baunilha sobre uma base de bolor”.
Muito legal né pessoal? Eu adorei , até porque eu cheiro meus livros, cheiro livros dos outros, cheiro livros em sebos, livrarias, e até os livrinhos nas bancas, sou uma nariguda cheiradora feliz e maluquinha ...rsrsrs
Beijos da Vivi Blood.
Eu adoro cheirar os livros tb... mas nunca consigo, na verdade nunca tentei, distiguir o cheiro que eles tem, a mim só parecem cheiros de livros!!
ResponderExcluirwww.redequinha.blogspot.com
uahahuaha adoreiiiii esse texto *----* ri muito com os cheiros dos livros rs \(°-°)/
ResponderExcluirEu adoro cheirar os livros. Principalmente quando eles estão novinhos.
ResponderExcluirMas acho que não sou louca a ponto de anotar todos os cheiros e tentar distinguir um do outro, hahaha.
Beijão
Nossa, interessantíssimo! Adoro cheirar livros novos também , e os velhos, ambos tem aromas diferentes. hehehe Beijão // www.spiderwebs.tk
ResponderExcluirHahahahhahahahahhahahahahhaha legal esse texto aqui. Achei interesante. Eu sou meio um cachorro perdigueiro com cheiros, hahahahahhaha e vou começar a cheirar uns livros por aí. Hahahahahahahahahhahahahaha.
ResponderExcluirVivi,
ResponderExcluirBoa tarde! Espero que você esteja melhor! Não gosto do cheiro de livro velho, mas adoro o de novo.
Excelente post!
Beijos.
Lu
Oi Vivi, ótimo post, ja te disse que meu irmao cheira tudo né?!
ResponderExcluirEntão ele concerteza ia se dar bem neste trabalho, hehehe Eu nunca cheirei meus livros Oo
Bom.... adorei mesmo este post, sempre bom agente ter mais conhecimento!!
beijoss
http://www.dailyofbooks.blogspot.com/
Nossa que bom que eu não sou a única que adora a cheirar livros kkkkkk'
ResponderExcluirAdorei a postagem. Estou seguindo aqui, voltarei com mais calma depois, gostei muito do seu cantinho, me faça uma visita e siga se gostar:
http://fazdecontatxt.blogspot.com
Que texto lindo!
ResponderExcluirEu gosto de cheirar livros, mas como sou alérgica... só posso cheirar os novinhos! kkkkk
BjO
http://the-sook.blogspot.com/
Adoro cheirar folhas, tanto de livros quanto de cadernos!
ResponderExcluirbjaooo
Gente minha irmã diz que eu cheiro tudo, mas eu não, nunca cheirei um livro, acho até que vou fazer isso... e mesmo quando eu cheirar não saberei identificar o cheiro dele. Gente como ela consegue?! Que ideia louca não é!
ResponderExcluirBeijos
Raquel Miranda - Nós e Livros
Ai Vivi só vc pra postar uma coisa dessa amiga! kkk
ResponderExcluirFiquei perplexa com a tamanha complexidade que um simples ato de cheirar um livro pode trazer.
Eu tmbm devo admitri que dou uma cheiradora de livros, não importa de onde são, assim que pego na mão é automático, vou logo cheirando. Principalmente se é novo, pq cá pra nós, cheirinho de livro novo é tão bom...=)
Adorei o texto. Bjokas Vivi!
PS: Desculpe por não ter mandado o texto viu, mas vc sabe dos meus problemas melhor que qualquer um né? Breve te mando, pode deixar! =)