Amigos do Blog :)

Boa noite tracinhas!

Mais um domingo, espero que seja um dia de lazer prazeroso para todos vocês, que tenham um lindo livro para ler depois do almoço, num lugar aconchegante e fresco.
Hoje quero apresentar a vocês mais um seguidor amigo, que aceitou nos escrever um texto, revelando a importância da leitura em sua vida, no seu dia-a-dia.

Ele me passou alguns dados sobre sua pessoa que achei muito interessante postar do jeitinho que ele enviou por email, então aqui lá vai amores .



Nome: Murilo Gomes da Silva
Apelido: Lillo Dogmez, o licantropo.
Idade: 29 anos.
Aniversário: 14 / 05 / 1982
Olhos: verdes
Cabelos: castanhos, mas atualmente estou careca.
Altura: 1,80
Signo: Touro
Escolaridade: Ensino Superior incompleto.
Faculdade: Universidade Federal de Sergipe.
Curso: letras-inglês.


Favoritos:
Uma frase: [VANITAS VANITATUS VANITARUM] "vaidade das vaidades, tudo é vaidade." Ecle 1,3
Pessoas: Estou sempre rodeado por elas, apesar de praticar o desapego.
Um(a) cantor(a): João Gordo [RDP]
Uma roupa: Bermudão.
Um sentimento: Lealdade.
Um animal: Canis Lupus [lobo].
Um lugar: Meus livros.
Um objeto: Caneta.
Um veneno: Inveja.
Uma arma: Facas e instrumentos cortantes.
Um programa nos fds: Bar com música ao vivo, praia, cinema, ficar em casa.
Um horário: madrugada.
Um verbo: O Divino.
Um ídolo: Não tenho.
Um dia em especial e porquê: dia 20 de maio de 1997, o dia em que entrei para o grupo de jovens da igreja próxima da minha casa.
Um barulho: Tambor.
Um número: 7
Uma bebida alcoólica: whisky
Um tira-gosto: churrasco.
Uma mobília: mesa.
Uma letra: J
Um meio de comunicação: internet [não vivo mais sem]
Um nome: Mariane [nome da minha futura filha].
Um pedido: E que tudo mais vá pro inferno!
Uma mania: escrever.
Um desenho animado: Os pinguins de Madagascar.
Um personagem: Mário.
Um perfume: Animali.
Uma jóia: rubi.
Uma estação: inverno.
Uma fruta: Maçã.
Uma cidade: Aracatu BA [ainda quero voltar lá]
Um seriado: Two half men [dois homens e meio]
Uma música: killing in the name of [ratm]
Um sonho: Ser um escritor de sucesso e tirar o Brasil desse marasmo literário que vivemos hoje.
Um filme: The wolfman.
Um poema: Um pássaro azul [Charles Bukowski]


Você acredita...
Em você? Sempre.
Em seus amigos? Em quase todos.
Em seus familiares? Mais ou menos.
Em uma garrafa de vodka? Yeah baby!
Um por todos e todos por um? Sim.
Teoria Big-Bang e da Seleção Natural? Claro! Sou um dos machos alfa!
No governo? Só quando mudarem essa corja.
Poderes psicológicos causados por bebidas alcólicas e outros alucinógenos? É uma das fontes de inspiração.
Na verdadeira amizade? Até hoje.
Em amor a segunda vista? Claro. Sou o Shrek, versão lican.


Você...
Tem os pés no chão? Realista até os ossos.
Está de olho em alguém? Sempre estou de olho em alguém. É dessas pessoas que me cercam que surgem os meus personagens.
Gosta de dançar? Claro.
Gosta de estudar? Sim.
Está apaixonado? Um pouco.
Está sendo correspondido? Sim!
Sente ciúmes? Sinto, mas não sou possesso.
Pede conselhos a quem? Aos meus amigos mais próximos.
Sente saudades de quem? Da minha antiga colaboradora, a Clênia de BH.
Chora com quem? Sozinho, enquanto faço minhas orações.

Este é o nosso amigo do blog Murilo *.*

Então agora vou transcrever aqui seu texto, um texto eloquente e que eu realmente adorei.

A importância da leitura na minha vida.

Das muitas andanças que dei por esse mundo, conhecendo outras tribos e outras culturas de humanos, percebi que nós os lobisomens persas, somos bastante diferentes do resto do mundo, justamente por um detalhe que poucas pessoas de outros lugares se apegam: a sede de conhecimento.

O nosso antigo chefe da matilha, o falecido Faruk Násser, nos passou um hábito dos humanos persas, que levamos dentro de nós até hoje, que é a leitura, não por obrigação, mas por prazer em nossas horas de folga. Confesso que era filhote, já nos era dado livretos com histórias fantásticas de outros povos, para que assim pudéssemos desde a nossa infância, já nos acostumarmos com a leitura. E os pequenos lobisomens, antes de ingressarem nos treinamentos de batalha, eram obrigados a ler livros sobre táticas de guerra, manuseio de armas e livros de defesa pessoal.

No começo me questionava o porquê de tanta leitura. Mas depois que recolhi os livros das bibliotecas dos demais lobisomens mortos na batalha contra Lupercius II, e pouco a pouco fui lendo-os e estudando-os, percebi que o conhecimento contido dentro deles é um conhecimento libertário. Livros no geral, são de natureza anárquica, assim falou Zaratrustra. E dependendo do autor, e da maturidade com que você lê os livros desse autor, alguma coisa em você muda: resquícios das ideias desse autor ou dos autores desses livros adentram no seu subconsciente e mudam principalmente o modo com que você vê o mundo. E é esse modo de me sentir estranho em relação ao mundo que me atrai; gosto de não ser mais um na multidão, gosto de ser um indivíduo perigoso para as minorias ricas, pois um ser dotado de conhecimentos muitas vezes igualados ou superiores às minorias dominantes da sociedade é visto muitas vezes como uma ameaça. E eu gosto de ser uma ameaça! Gosto de adentrar nos salões onde se reúnem a nobreza e o clero e ser visto como alguém de ideias sagazes, independentes e únicas.

A leitura também é uma ponte em relação à escrita. Quem lê muito, escreve bem e isso é fato. Os textos que escrevo são os resultados das leituras que faço por prazer. Considero-me um leitor profissional e um escritor amador. E faço isso tudo in memorian da minha tribo que foi quase toda extinta, com exceção de mim, que sou descendente direto de lobisomens persas, e de alguns humanos que foram transformados em lobisomens pelos mesmos. Isso significa que a leitura abre a sua mente para o desenvolvimento de ideias. Em suma: quem lê, está mais propício a entender o mundo à sua volta e desenvolver textos, do que o indivíduo que acha que leitura é algo chato e sem graça. Isso é o que divide seres como eu, dos demais.

Foi a leitura que despertou em mim todo o conhecimento que tenho hoje. Se sei como exorcizar e exterminar um demônio; se conheço os portais entre as dimensões e entre os mundos que os humanos não enxergam; se sei invocar seres fantásticos, e se sei exterminar vampiros, zumbis e outros seres, tudo isso se deve ao conhecimento que adquiri nos manuscritos e nos livros que estão na minha biblioteca. Porém teoria em excesso sem a prática do dia-a-dia de nada me serviria. Por isso, além desse conhecimento que existe nos livros, tento por em prática tudo isso na minha luta contra o mal e tudo o que ele representa. Mas se existe algo que eu não consiga enfrentar, eu recorro aos livros para descobrir a origewm desse mal e todas as formas possíveis para exterminá-lo da face da Terra. Por isso que para nós, lobisomens persas, o conhecimento vale muito mais do que ouro e pedras preciosas. Isso faz com livors sejam vistos como relíquias quase sagradas em nossa cultura.

Se vocês visitarem o blog do Murilo vão se encantar e entender muito do texto que ele tão gentilmente nos escreveu .
Podem acessar aqui VERSUS"IN"VERSUS

Obrigada Murilo, gostei muito da maneira como escreveu e da atenção com que aceitou me convite ao Amigos do blog.




Beijos da Vivi Blood !