Cinema

Boa noite meus leitores e leitoras fiéis \o/

Hoje voltamos com a coluna Sétima Arte do Razão e Resenhas.

E como convidado teremos Bruno Pereira do blog O Explorador Cultural, 

falando sobre filmes, animações e todas as novidades do mundo cinematográfico.

Acho que essa coluna será um ar novo para o RR, e como eu sempre digo, 

com inúmeros livros sendo adaptados para o cinema e vice-versa não poderíamos 

deixar te falar sobre tudo um pouco aqui no nosso espaço.

Vamos então ao filme que o Bruno escolheu para fazer sua estréia no red carpet do RR.

 Sinopse

Parceria de sucesso.

   

É exatamente isso que existe entre o diretor Tim Burton e o ator Johnny Depp.

Tim Burton adora explorar o universo daqueles personagens que considera ao mesmo tempo esquisitos e incompreendidos. No filme  Dark Shadows (Sombras da Noite) não é diferente.

O que muitos não sabem, é que esse filme  não é fruto da mente criativa de Tim Burton, mas sim uma adaptação bem livre de uma série televisiva americana da década de 60.

Apesar de se tratar de uma adaptação, não dá pra negar que Sombras da Noite seja uma criação única. Johnny Depp como bom “camaleão” que é encarna um vampiro do século 18, no cerne de uma família desfuncional.

Esse vampiro é conhecido como Barnabás Collins, ele  era um rico empresário do ramo da pesca, foi transformado em vampiro e enterrado vivo pela bruxa Angelique (Eva Green), desapontada com seu amor não correspondido.

Em meados dos anos 70, acaba sendo desenterrado quando um grupo de operários   o encontram. Retornando à sua mansão, que se encontra decadente, ele encontra os remanescentes de sua família: Elizabeth (Michelle Pfeiffer), Roger (Jonny Lee Miller), o faz-tudo Willie (Jackie Earle Haley), a adolescente Carolyn (Chloë Grace Moretz), e a psiquiatra Julia Hoffman (Helena Bonham Carter), que está na mansão para cuidar do perturbado David (Gulliver McGrath).

Além desse pessoal todo, junta-se à turma, na mesma época do retorno de Barnabás, a tutora Victoria (Bella Heathcote), uma reencarnação do antigo amor do vampiro. Ele finge ser um excêntrico parente distante inglês e choca-se o tempo inteiro com as modernidades.

Esse filme criou um mundo muito particular, e novamente bem estilizado na visão de Tim Burton. As atrizes Helena e Eva Green se destacam bastante na história, mas claro Depp, como sempre se sobressai, numa atuação memorável e um tanto quanto engraçada.

No meio da onda vampiresca na qual estamos vivendo, o vampiro Barnabás tem um estilo bem diferente, há algo de Nosferatu nele, e o próprio Depp já afirmou tirar traços do personagem para criá-lo.

É bem hilário ver a maneira como ele reage perante  certas situações e legal ver como ele encara as mudanças, já que ficou recluso  por um bom tempo. Olhando profundamente  para o personagem, enxergamos na verdade mais uma alma torturada que chega para se juntar ao clã.

No meio do clima setentista e todo colorido, ele destoa bastante pois possui um estilo dark, tem aquele cabelo esquisito, as roupas engomadas, e um jeito romântico à lá Shakespeare. Um tipo excêntrico e meio exagerado, do jeito que Tim Burton gosta.

Sombras da Noite, é um filme para todos os gostos, porque tem tanto cenas de amor apaixonantes, como também tragédia, terror e um toque de humor inesperado.

Aqueles que ainda não assistiram vão se deliciar com o humor que emoldura a trama, apesar dos ataques sanguinários do vampiro. O elenco está super afinado, os cenários e figurinos deslumbrantes e uma trilha sonora que não sai da cabeça.

Motivos para assistir existem de sobra...confiram...vale a pena!

(Imagens do filme retiradas do site IMDb)

                     
                     
                        

A trilha sonora é espetacular, músicas e arranjos dos anos 70 escolhidos de maneira divina.

Umas das músicas mais apaixonantes é :

“Nights in White Satin” 
Escrita por Justin Hayward 
Interpretada por The Moody Blues

Tracinhas, minha internet não está abrindo o youtube, então através do blogger mesmo que consegui esse vídeo, acho que está legal, mas qualquer coisa me avisem que eu tento trocar.

Vale a pena ouvir essa música, ela é linda, viciante.

Espero que vocês tenham gostado da dica de filme e da postagem do Bruno.